Estudos


1. A violência na escola
1.1 As agressões presentes na sala de aula
           

A sala de aula é o espaço da aprendizagem de muitas crianças, jovens e adultos. Nesse ambiente, diversas atividades são desenvolvidas com o intuito de formar cidadãos conscientes do funcionamento do mundo que os cerca. Porém, a realidade vivida nesse local, às vezes, é outra, pois no lugar da aprendizagem o que se vê são insultos e no lugar de atividades o que acontece são trocas de tapas e pontapés, os quais surgem da falta de uma boa convivência entre educadores e educandos.
            Algumas vezes as agressões começam por um educando insatisfeito com o resultado de uma prova, que um professor insiste em não rever. Assim de uma pequena discussão começa os socos, algo que poderia ter sido evitado se ambas as partes tivessem revistos seus conceitos e valores. São atitudes, às vezes, consideradas pequenas, que promoverão a convivência tranqüila entre professores e alunos.
            Somente através do autocontrole e da conscientização dos direitos e deveres é que as agressões começarão a ser erradicadas do ambiente escolar, onde pessoas comprometidas com o saber vivem uma boa parte de seu tempo.

1. Globalização como fato inibidor de conhecimento
1.1 O uso inadequado das tecnologias nas salas de aula
            As tecnologias estão cada vez mais presentes na maioria das escolas públicas do Brasil, e esse avanço se dá pelo fato delas favorecerem o trabalho do educador no meio escolar, contribuindo para um bom desempenho do planejamento e na elaboração de atividades interacionais entre os educandos. Mas, quando as tecnologias são utilizadas apenas para entretenimento ou preenchimento do tempo, o seu uso não acarretará em nenhum benefício que possa levar o discente a desenvolver posicionamentos críticos – reflexivos.
            Usar tecnologias na escola de maneira inadequada pode fazer com que os educandos fiquem impedidos de construir o próprio saber, visto que, esses meios de comunicação vêm cheios de informações prontas, as quais, não sendo questionadas, podem conduzir o educando a um estágio de passividade, onde o mesmo nunca procura fazer uma atividade com domínio de um determinado conhecimento, mas sim se utilizando das palavras do outro, o que torna tal atividade num plágio.
            Dentro da sala de aula deve haver espaço e tempo para a realização de diversos tipos de conhecimentos, dentre os quais, grande parte está dedicada ao uso das tecnologias, por isso faz-se necessário uma posição mais crítica dos educadores sobre como tem sido desenvolvido o trabalho pedagógico nas salas de aula, pois dele dependerá os futuros formadores de opinião no mundo.


A Evolução da Língua Portuguesa

Na língua nada escapa de mudanças, dentro de um processo evolutivo todos os escritos em língua portuguesa são atingidos, até mesmo os textos religiosos, como por exemplo, a Bíblia Sagrada que recentemente foi lançada numa tradução conhecida como Nova Tradução na Linguagem de Hoje, pela Sociedade Bíblica do Brasil, a qual causou um pouco de repúdio em uns, mas teve uma aceitação muito grande por outros, os quais testificam que com essa tradução dá para se compreender melhor os textos sagrados. 
E realmente, comparando um texto de tradução antiga com a atual vê-se uma mudança incrível, um exemplo disso é o texto do Evangelho de João no capítulo 5 versículos 39, que nas outras traduções geram problemas de interpretações, visto que o verbo “examinai” dá a impressão de que está no imperativo, porém ao se analisar o texto com mais diligência verá que não é isto que ele quer dizer. No texto antigo, da Tradução de João Ferreira de Almeida está escrito assim: “Examinai as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”, porém na Nova Tradução na Linguagem de Hoje está assim: “Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor”.
A mudança foi surpreendente, bem típico do que os falantes de português utilizam hoje, pois há colocação do pronome de tratamento “vocês”, e no lugar do verbo “examinai” está o verbo “estudam” o que trouxe um diferencial muito importante, visto que com essa tradução é posto um fim na questão se Jesus estava mandando as pessoas lerem o Antigo Testamento ou se estava repreendendo os fariseus, porque eles liam o Antigo testamento, mas não entendiam, fica claro então, que a segunda opção é que está certa.